29/07/2024

CastleMania


Se tem uma franquia que conquistou o meu coração foi Castlevania. Pra quem um dia estudou em uma escola cristã o fato que o jogador pode derrotar forças impuras arremessando rosários mágicos em monstros era algo bem cool pra mim. Infelizmente até hoje não tive a oportunidade de zerar nenhum jogo da franquia, isto é, se você ignorar aquele desenvolvido pra GBA cujo o primeiro chefe é um esqueleto azul gigante. Mas chega de papo!

A modificação original de hoje foi produzida e compartilhada na internet por xMANGRAVYx. Se você não conhece o sujeito saiba que ele é o mesmo autor da famosa trilogia kaizo Smoked Fish And Cabbage. O que será que acontece quando um Kaizo Maker tenta produzir algo mais tradicional?
Será que fica difícil demais? É o que veremos agora.


A hack de hoje para início de conversa é uma bela mistura entre dois universos: Mario e Castlevania. Por aqui Mario não precisa se preocupar em salvar princesas, mas em apenas derrotar o seu maior inimigo que se encontra na torre mais alta de um castelo que simplesmente surgiu do chão após o céu ficar vermelho como sangue. Ao contrário do clima descontraído da Nintendo aqui a parada ficou séria de verdade... bom, pelo menos nos olhos do nosso herói.

A interface sofreu uma mudança drástica. Todas informações desnecessárias pelo autor foram removidas, deixando apenas o novo contador de vida. O jogador inicia sua aventura com apenas um (dos três disponíveis) mas conforme encontra poderes acaba por encher até o limite. Infelizmente não é possível encontrar itens que incrementem o máximo de corações, principalmente quando alguns jogadores consideraram a experiência difícil demais.


Ao contrário do primeiro Castlevania em que as fases estão conectadas em um estilo que lembra Super Mario Bros. o autor achou melhor apelar pra um mapa mais Castlevania X. Ficou bom, apesar de que poderia ser bem melhor caso a apresentação fosse mais apelativa. A ausência de ícones caveira e um HDMA no cenário do mapa são bons exemplos. A borda agora em 16:9 dá uma nova cara para o mapa apesar que o nome dos stages esteja mais difícil de ler.

A estrutura de cada fase funciona mais ou menos assim: Mario avança como três ou quatro salas cheias de inimigos para só então enfrentar um chefe. Nenhuma novidade, certo? Em geral é tudo muito reto com algumas salas mais abertas pra fazer aquela diferença. Os inimigos das duas franquias parecem ter unido forças já que é possível ver Goombas e Medusas na mesma fase. Para a minha surpresa os chefes são fáceis... inclusive o último.

Seria o chefe final uma referência a Kaizo Mario?
Quem sabe...

Isso foi apenas a primeira fase.

Como podem ter visto na imagem acima se tem algo que deixou muito a desejar foram os gráficos. Pessoalmente o 8-bit me traz boas lembranças e muitos jogos atualmente fazem justiça, entretanto o que o autor tentou fazer não foi lá tão legal assim. A combinação de um chão simples com cenários realistas causa uma estranheza em jogadores mais experientes. Se lembram quando o povo misturava os cenários do Donkey Kong Country com o chão do SMW? Pois é.

A trilha sonora por sua vez possui qualidade superior aos gráficos. Logo na Title Screen somos recebidos com um remix que apenas Hooded Edge poderia fazer. Entretanto conforme o jogador avança de estágio é possível perceber uma certa diversidade artística, uma vez que algumas músicas estão bem mais altas do que as outras. Eu sei que balancear uma soundtrack composta por vários autores é bem chato mas o jogador não merece ficar surdo, poxa! :(


Por fim a jogabilidade é bastante arcaica. Como a premissa é homenagear um jogo de NES é óbvio que iriam incluir o infame fator cheap. Praticamente tudo que consegue te matar com um golpe se recusa a morrer. Pra você ter ideia: a água é na verdade lava, os espinhos são Kaizo Blocks e alguns inimigos são imunes á bolas de fogo. Como se não fosse o bastante a terceira fase introduz um trecho extremamente apertado, com espinhos no teto e saltos precisos.

Para evitar que os jogadores xinguem a mãe do autor foi incluído então no pacote (.ZIP) uma versão chamada EASY MODE. As diferenças são mínimas, destacando o fato que agora é possível salvar os estágios individualmente na tentativa de reduzir a frustração do jogador. Entretanto o autor escondeu algumas referências malucas em cada fase. Esse tipo de coisa parece ter virado febre nos últimos anos. Será que você encontrou todas as imagens? Porque só encontrei duas.


Acredito que a hack de hoje é um bom partido para alguém que deseja jogar algo diferente ou simplesmente não é tão exigente assim. É um projeto cheap (tem gente que gosta) com uma combinação visual que seria aceita vinte anos atrás, mas hoje? Muito estranho. Por outro lado a trilha sonora é boa e os segredos agregam um certo valor replay ao projeto. Mas se tem algo que eu poderia dizer ao autor é que inspirado em fan-game ou não o projeto teve potencial pra ser muito, mas muito melhor do que se tornou. Permita-me que eu explique a situação.

No momento em que você se inspira em algo já existente duas possibilidades ficam disponíveis: uma delas é fazer idêntico ao jogo original. A outra seria se inspirar neste material porém oferecer ao público algo que eles jamais viram. No momento em que você faz uma conversão de um jogo medíocre mas não conserta nada a qualidade final vai ser medíocre. É inevitável. Agora se você possui a visão necessária é possível sim transformar algo ruim em excelente. Caso contrário o seu projeto vai se tornar "mais um" e isso não é o que queremos, certo?

De qualquer forma, seus esforços valeram a pena.
Quem sabe você não produz uma continuação no futuro?

Seria este jogo inspirado no primeiro Castlevania ou em Super Mario XP?
Deixo o critério aos meus caros leitores.

Pontos Positivos:
+ A proposta da hack é genial para o Halloween.
+ Trilha sonora de Castlevania. Quer mais?
+ Segredos engraçados bem escondidos.

Pontos Negativos:
- Combinação gráfica afeta negativamente a jogabilidade.
- Efeitos sonoros entram em conflito com algumas músicas.
- Referências são realmente obscuras.

Sugestões:
* Seria legal incluir alguns poderes de Castlevania.
* Vidas infinitas deixariam o jogo menos frustante.

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Dificuldade:                      
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Gráficos:                           
Jogabilidade:                    
Trilha Sonora:                  
Criatividade:                    
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Nota final:         
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Download: SMWcentral.net

Um projeto cheio de boas intenções. Infelizmente entregou apenas o básico.
Experiência nostálgica para alguns, frustante para outros.

15/07/2024

Daymaker: Release From Doomsday


Vou contar uma lembrança bem rápida por aqui. Quando eu tinha dez anos meu pai comprou um cartucho preto estilo Famicom para o meu Polystation. Na capa do cartucho estava um monge com a cabeça do Mario e ao lado escrito MARIO 10. Na hora eu pensei "Existe mais do que um Super Mario Bros.?", mal via a hora de ligar o console. Bom... era uma romhack do jogo do Jackie Chan. E querem saber? Eu adorei! A princesa chinesa mostrava as coxas no final da hack, detalhe este que nem acontecia no jogo original. Qualquer dia desses eu faço uma resenha pro website, hehe...

A hack de hoje foi produzida por alguém conhecido como Plasma303. Aparentemente este foi o seu único projeto aceito na SMWC nestes quase 10 anos de presença (ou seria ausência) da comunidade internacional. Se a experiência valeu realmente a pena? É o que veremos agora.


Como inicio de conversa precisamos entender o que estamos lidando. A gurizada que se amarra em uns jumpscares hoje em dia talvez já conhecem a figura mas o pessoal mais velho (ou mais sério) não faz ideia do que estamos falando. Na hack de hoje não controlamos Mario, mas sim Daymaker. Esse carinha que mais parece um OC de Smurf é na verdade uma IA criada pela Nintendo na produção do clássico Super Mario Bros 3. Pro pessoal mais experiente Daymaker seria tipo aquele cachorro chato do Windows XP (porque o Clipper do Microsoft Word 2003 é inútil).

Pois bem, a coisa agora vai ficar estranha. Certo dia Daymaker conseguiu se locomover através de ondas elétricas de um Super Nintendo. Neste dia ele conheceu uma tal de Jennifer, uma garota que se quebrou feio após um acidente de carro. Rapidamente os dois se tornaram amigos e conforme as visitas se tornavam frequentes a garota não pensou duas vezes: ela tentou ensinar pro Daymaker o que era amor. Nada contra mas eu me pergunto o que levaria uma mulher bem sucedida de 21 anos a se apaixonar por uma IA. Bom, cada um com seus problemas...

Pra variar alguém tinha que estragar esse romance pra lá de bizarro. Surge então Doomsday, um vírus criado por algum membro da Darknet com o objetivo de causar pânico na internet que todas pessoas normais usam no cotidiano. O vírus é tão poderoso que segundo o autor ele é capaz de destruir qualquer máquina que ele invadir, basta se conectar através de impulsos elétricos. Vale lembrar que por alguma razão o vírus é pior que o Hitler, um verdadeiro sociopata carregado de ódio. E quem ele odeia principalmente? O nosso herói Daymaker, é claro.


Os gráficos são legais. Eles não são piores que o jogo original mas a sua estranheza agrega um valor carismático ao projeto. Como o protagonista é azul/branco acaba por se destacar perfeitamente. Existe um alto contraste entre sombra e tons que de longe me lembram as hacks do brasileiro Bandicoot. O mapa por si só recebeu o maior cuidado do mundo, com novos gráficos para sua borda como também um novo chão. A presença de animações no mapa me pegou de surpresa e o trajeto lembra um pouco o jogo original no começo (mesma posição do Switch Palace verde).

A música do jogo... bom. É a mesma coisa do jogo original.
Não irei negar que senti falta de algum sucesso sampled por aqui.

A jogabilidade é tradicional (até demais). Novatos vão se sentir em casa já que o projeto não apresenta uma dificuldade elevada mas o pessoal que busca desafios vai acabar se decepcionando. O layout das fases não é tão rompy como aparenta ser mas boa parte do conteúdo envolve em achar saídas secretas escondidas através de backtracking. Inclusive os chefes são os mesmos do jogo original. Se você tem aversão aos chefes personalizados com hitbox bugada talvez se sinta confortável matando alguns koopas com três chutes na cabeça.

Humor brasileiro. Você não entenderia.

Agora vamos levar em consideração a razão pelo qual os jogadores vão baixar a hack: a lore. Porque querendo ou não o projeto de hoje é um prato cheio para a comunidade que cultiva histórias de horror envolvendo Homebrews. Os pontos negativos anteriores podem ser perdoados caso você faça parte do público alvo, agora... caso contrário será apenas outra hack tradicional de SMW. Não apenas isto, mas certos elementos vão gerar mais confusão do que diversão no jogador (a primeira vez que encontrei os túmulos pensei que alguém próximo do autor havia morrido).

A história por si é interessante mas parece mais um caso clássico de creppypasta. Existem elementos de horror escondidos no projeto que infelizmente são absurdos demais para um adulto levar a sério. Temos um vírus sociopata, uma IA que descobriu o que era amor e uma mulher apaixonada que mais parece uma usuária do Tumblr (com todo respeito, mas parece mesmo). Talvez essa ausência de seriedade, esse fator edgy faça parte da brincadeira mas pra quem não se importa com tudo isso restam poucas qualidades para serem cultivadas normalmente.


Por onde eu começo? Nós temos aqui uma hack de SMW tradicional, coisa que desde 2020 se tornou algo cada vez mais raro graças a expansão de Kaizo como entretenimento na internet. Por um lado fico feliz em saber que ainda existem membros produzindo conteúdo tradicional mas por outro me decepciona ver tamanho potencial jogado fora. O problema é que o projeto de hoje é muito básico. Básico demais ao ponto de um veterano suspeitar que o autor não deletou as fases antigas antes de criar novas. Como se você estivesse jogando Super Mario World novamente, exceto que tem algo estranho acontecendo.

Sendo honesto eu gostei do projeto mas infelizmente não me imagino jogando religiosamente. O motivo nem é por causa da história e seus personagens mas o conteúdo em geral. É diferente mas não ao ponte de ser divertido, entende? Se fosse comida eu diria que falta tempero. Falta algo especial na jogabilidade que me faça querer jogar tudo novamente por alguma razão. Entretanto espero que isso não desanime o autor na sua jornada na produção de joguinhos. O potencial está bem ali mas o jogador espera bem mais do que isso. Boa sorte!

De nada.
Pontos Positivos:
+ Gráficos charmosos e quadriculados.
+ A mesma premissa de sempre mas com novos personagens.

Pontos Negativos:
- Ausência de novas músicas deixa a experiência sem graça.
- Jogabilidade repetitiva, mais fácil que o jogo original.
- Gostinho amargo de Barely Edit.

Sugestões:
* Nada a declarar...

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Dificuldade:                      
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Gráficos:                           
Jogabilidade:                    
Trilha Sonora:                  
Criatividade:                    
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Nota final:         
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Download: SMWcentral.net

Começou bem, mas precisa comer mais feijão.
Estrela bônus pra deixar aquele incentivo tradicional.

08/07/2024

Daisy's Crazy Adventure


Muitos gostam do Mario, principalmente os pais da criançada que confiam em um herói que se veste de vermelho (imagine se vestir de vermelho e não fazer sacanagem). Mas ao longo dos anos o protagonismo sem graça desencadeou o charme de quem não brilha(va) tanto oficialmente. Luigi que antes era apenas um tapa-buraco se tornou querido por muitos. A dupla dinâmica Wario e Waluigi encantaram outros, mas... enquanto ás princesinhas? Já imaginou alguma delas protagonizando a própria aventura? Quem te viu, quem te vê!

O mod de hoje foi feito por BlueSheep123. Ironicamente esta é a segunda hack feita pelo sujeito porém mesmo sabendo que a resenha do seu primeiro projeto está planejada pra ser publicada neste mês acabei por definir esta uma prioridade. E sabem por que? Porque acreditem se quiser a hack de hoje saiu do forno quentinha, sendo lançada ontem mesmo pela tarde. Mas sem papinho furado vamos ao que interessa e ver realmente se "nem tudo são flores".

Faz tempos que não falo essa frase...
Poxa, que saudades.

XD Big Bro tem artrite em 2024! XD

A história do jogo é quase irrelevante mas essencial pra engatar a aventura. Certo dia o arrombado do Tatanga retornou para Sarasa Land, capturando Luigi. Como o Mario não estava lá SUPER no dia Daisy resolveu arregaçar as mangas e ir ela mesma atrás do seu príncipe encantado. Sim! É uma premissa idêntica aquele jogo da Peach de Nintendo DS só que desta vez quem está quebrando a zona é uma personagem adorada por muita gente. Como podem ver existem algumas cutscenes mas que apenas surgem em momentos cruciais. Se você odeia ler então se deu bem, parceiro.

Um dos pontos que mais gostei por aqui foram os mapas. As bordas não foram editadas drasticamente já que a mágica acontece dentro do quadrado. Os gráficos são uma mistura do clássico e o moderno. Não apenas isso mas os gráficos possuem animações novas acompanhados de um set vibrante de cores, só pra combinar com a qualidade das fases. Os nomes são criativos: alguns deles são trocadilhos idiotas enquanto outros são meras referências. Antes que você me pergunte por aqui não tem essa de salvar automaticamente mas é possível salvar caso supere cada uma dos 17 stages disponíveis.


Os gráficos são por sua vez maravilhosos. Se você é um daqueles que gostava de jogar as hacks do Underway simplesmente pela estética então vai se surpreender por aqui. Tudo é muito vibrante e colorido, ás vezes brilhante demais. É uma mistura doida de gráficos de Yoshi Island com gráficos originais, feitos por outros membros da comunidade. Veteranos vão perceber alguns cenários clássicos, como por exemplo as margaridas de Cho Aniki (Toad World, se lembram?). Até mesmo o gráfico da protagonista foi feito sob medida. Que pena que meu website destruiu os gradientes... de novo.

A trilha sonora é de uma qualidade impressionante. Boa parte das músicas foram selecionadas á dedo pelo autor, acredito que seja para criar uma vibe de mixtape (cada fase possui a própria música que ás vezes nem combina). Pode não parecer importante mas uma das minhas prediletas é a adição do clássico remix do Castlevania*, música que alguns odeiam mas eu adoro demais. Infelizmente o autor não trocou os SFX mas não culpem ele porque realmente trocar os efeitos sonoros é chato demais.

*Eu não consegui achar na SMWCentral, mas quando achar eu deixo o link.


Antigamente os projetos tradicionais envolviam aventuras longas e cronometradas, com poucas novidades que surgiam com o passar dos anos. Era comum jogar um projeto com fases extremamente longas com abuso de inimigos ao som de Touhou ou enfrentar um chefe com hitbox cheia de bugs. Mas nada disso acontece por aqui, meus amigos. O polimento é real, diria que chega ser um crime um projeto desses ser de graça (mas regra é regra). O foco do projeto na verdade é dar enfase na variedade de obstáculos. Diria que esse é o New Cool da comunidade, só pensam nisso agora.

Diferente de outras hacks por aqui não existe esse lance de entrar em castelos. No momento em que o jogador entra na fase do chefão já cai diretamente na arena, no quebra-pau mesmo. Foram poucos os jogos de Super Nintendo que fizeram isso já que na época o legal era copiar o que deu certo no Super Mario World. Mas em geral os chefes são bobinhos, improvável que alguém perca inúmeras vidas enfrentando algum deles. Excepto é claro Fry Guy e Tatanga, os últimos chefes da hack. Sendo assim são dois chefes fáceis, um mediano e um difícil.


Bom, vamos lá. É preciso deixar bem claro que o objetivo do projeto não é contar uma história como se fazia antigamente, e sim, testar a habilidade motora dos seus jogadores. Isso acontece porque desta vez o autor procurou mirar em algo mais hardcore, mas ao mesmo tempo receptível. Graças a popularidade de hacks como JUMP surgiu uma nova onda de projetos tradicionais inspirados em uma dificuldade mais absurda. A história se repete por aqui, entretanto a sua apresentação é bem mais adaptativa do que as outras. Mas existe um pequeno problema: o sistema de vidas vai punir quem não é tão bom assim.

Para reforçar a minha observação vale lembrar que o jogo não possui tempo. Você pode ficar o quanto quiser dentro das fases contando que não perca uma vida. Porém as fases mais desafiadoras exigem que o jogador não só memorize o que é preciso fazer em sequência como espera que ele não vá gastar tudo em uma sentada. Das 17 fases apenas 5 são desgastantes mas a pior delas é FOREST FIRE FRENZY com uma sessão de inúmeras salas, praticamente uma Gauntlet. Vai ser preciso mais do que sorte pra aguentar tudo isso, pode apostar.


É um projeto bem curto, mas difícil. Difícil não seria a melhor palavra, mas desafiador. Boa parte dos desafios são justos e cabe o jogador não se afobar para passar. Aqueles que tiverem cabeça feita vão zerar em questão de uma hora. Não é fácil, mas continua sendo algo divertido. Alguns vão dizer que é repetitivo. Outros vão afirmar que os obstáculos não são originais, mas pra mim é tudo uma questão de preferências. Ainda acho que poderia haver um New Game+ envolvendo o sistema de vidas, deixando assim a protagonista imortal pra quem for jogar pela primeira vez. 

Eu recomendo este projeto para quem deseja ver a energética Daisy estrelando cada vez mais aventuras. Claro, se você for um daqueles que prefere ignorar um enredo e partir pra ação vai adorar a dificuldade exposta por aqui. Os obstáculos são criativos e o final é gratificante. Se você consome Kaizo diariamente vale a pena relaxar um pouco jogando a hack de hoje. Os mais tradicionais vão sofrer bastante, mas a dor faz parte da brincadeira. Falando nisso... cadê o meu chicote?

Como eles conseguiram um avião do nada?

Pontos Positivos:
+ Aventura estrelada pela Daisy.
+ Gráficos e OST maravilhosas.
+ Ponte interessante entre o tradicional e algo mais hardcore.

Pontos Negativos:
- Picos de dificuldade podem desanimar alguns jogadores.

Sugestões:
* Sistema de vidas poderia ser um desafio opcional.

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Dificuldade:                      
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Gráficos:                           
Jogabilidade:                    
Trilha Sonora:                  
Criatividade:                    
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Nota final:         
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Download: SMWcentral.net

Toc, Toc! Quem é? Daisy. Daisy quem? Daisy Me Rollin.
Entenderam? Ha ha... ok, tchau. :(